No ultimo dia 27 de Setembro, As Galvão - As Vozes do Século - comemoram 63 anos de carreira. Tudo começou em 1947, na pequena Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interior do estado de São Paulo. Mary, nascida em Ourinhos (SP), e Marilene, em Palmital (SP), nasceram artisticamente como Irmãs Galvão. Na época elas tinham sete e cinco anos, respectivamente. Incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, e por Mário Pavanelli, a estreia foi em um programa comandado por Sidney Caldini.
Chegar a uma rádio de ponta foi questão de tempo. A Rádio Piratininga de São Paulo, foi onde elas tiveram a primeira oportunidade, em um programa de calouros,“Torre de Babel”, sob o comando de Salomão Ésper.
A boa repercussão da participação rendeu-lhes uma melhor oferta para cantarem na Rádio Nacional _ atual Globo _ e, em seguida, um contrato pela Rádio Bandeirantes, para os programas “Na Serra da Mantiqueira”, apresentado por Comendador Biguá, e “Brasil Caboclo”, por Capitão Barduíno.
Logo chegaria o convite da gravadora RCA Victor, onde lançaram o primeiro 78 rotações da carreira.
De lá pra cá, muito sucesso. “No Calor dos Teus Abraços”, “Pedacinhos”, “Coração Laçador”, “Menino Canoeiro”, “Lembrança” e “Beijinho Doce” (originalmente gravada pelas Irmãs Castro, em quem se espelharam no começo da carreira) são alguns deles, entre as mais de 300 músicas gravadas. “Pecado Louro”, “Não Me Abandones” e “Apenas Um Pecado”, lançadas por elas, foram, mais tarde, regravadas por várias duplas.
E as Irmãs Galvão sempre estiveram em destaque nos programas sertanejos mais conceituados da TV brasileira: “Viola, Minha Viola”, “Som Brasil”, “Canta Viola”, “Especial Sertanejo” e “Musicamp”, entre outros.
Em 1985, o Maestro Mário Campanha começa a produzir os discos da dupla e com ela inaugura uma fase mais moderna. No mesmo ano, lançam a lambada “No Calor dos Teus Abraços” e ganham Disco de Ouro, o que as projeta nacional e internacionalmente, com músicas tocadas em Portugal, no Canadá e na Suíça.
Outros discos e prêmios vieram, entre os quais Prêmio Sharp, Prêmio Caras de Música e indicação ao Grammy Latino. Foi nesta fase que sentiram a necessidade de uma mudança e consultando a numerologia feita por Baralites Campanha, adotaram o nome As Galvão, sem deixarem de ser Irmãs.
Depois de um longo caminho feito de dificuldades, lutas e também muita esperança, o sonho de encantar o Brasil com suas belas vozes foi realizado, tanto que o radialista Toni Gomide, carinhosamente, intitulou-as “As Vozes do Século”.
Um palco, um microfone. É assim que a dupla se sente “em casa” e dá seu melhor recado, contando “causos” e cantando. E tudo de forma simpática, engraçada, comovida, sincera e afetuosa.
As Galvão, que tem como lema uma frase de Albert Einstein: “Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor…Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo”, continua a encantar seu público cativo e a conquistar novos fãs.
Nestes 63 anos de dedicação à musica caipira, elas conquistaram o respeito e admiração de todos, amantes ou não de música sertaneja e deixam seu nome merecidamente marcado na história do sertanejo.
A boa repercussão da participação rendeu-lhes uma melhor oferta para cantarem na Rádio Nacional _ atual Globo _ e, em seguida, um contrato pela Rádio Bandeirantes, para os programas “Na Serra da Mantiqueira”, apresentado por Comendador Biguá, e “Brasil Caboclo”, por Capitão Barduíno.
Logo chegaria o convite da gravadora RCA Victor, onde lançaram o primeiro 78 rotações da carreira.
De lá pra cá, muito sucesso. “No Calor dos Teus Abraços”, “Pedacinhos”, “Coração Laçador”, “Menino Canoeiro”, “Lembrança” e “Beijinho Doce” (originalmente gravada pelas Irmãs Castro, em quem se espelharam no começo da carreira) são alguns deles, entre as mais de 300 músicas gravadas. “Pecado Louro”, “Não Me Abandones” e “Apenas Um Pecado”, lançadas por elas, foram, mais tarde, regravadas por várias duplas.
E as Irmãs Galvão sempre estiveram em destaque nos programas sertanejos mais conceituados da TV brasileira: “Viola, Minha Viola”, “Som Brasil”, “Canta Viola”, “Especial Sertanejo” e “Musicamp”, entre outros.
Em 1985, o Maestro Mário Campanha começa a produzir os discos da dupla e com ela inaugura uma fase mais moderna. No mesmo ano, lançam a lambada “No Calor dos Teus Abraços” e ganham Disco de Ouro, o que as projeta nacional e internacionalmente, com músicas tocadas em Portugal, no Canadá e na Suíça.
Outros discos e prêmios vieram, entre os quais Prêmio Sharp, Prêmio Caras de Música e indicação ao Grammy Latino. Foi nesta fase que sentiram a necessidade de uma mudança e consultando a numerologia feita por Baralites Campanha, adotaram o nome As Galvão, sem deixarem de ser Irmãs.
Depois de um longo caminho feito de dificuldades, lutas e também muita esperança, o sonho de encantar o Brasil com suas belas vozes foi realizado, tanto que o radialista Toni Gomide, carinhosamente, intitulou-as “As Vozes do Século”.
Um palco, um microfone. É assim que a dupla se sente “em casa” e dá seu melhor recado, contando “causos” e cantando. E tudo de forma simpática, engraçada, comovida, sincera e afetuosa.
As Galvão, que tem como lema uma frase de Albert Einstein: “Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor…Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo”, continua a encantar seu público cativo e a conquistar novos fãs.
Nestes 63 anos de dedicação à musica caipira, elas conquistaram o respeito e admiração de todos, amantes ou não de música sertaneja e deixam seu nome merecidamente marcado na história do sertanejo.
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