Mineiro de Três Corações, cidade ao Sul de Minas Gerais, a aproximadamente 290 quilômetros de Belo Horizonte, Edson Arantes do Nascimento nasceu no dia 21 de outubro de 1940 - como mostra sua Certidão de Nascimento localizada no cartório daquele município. Mas ele próprio e sua família consideram o aniversário dele como dia 23 de outubro. Então, por que vamos discordar?
Filho de João Ramos do Nascimento - o popular Dondinho, que também foi jogador de futebol - e de dona Celeste Arantes do Nascimento, Pelé mudou-se com a família para Bauru, no interior de São Paulo, em 1946. Menino levado, conta que era obrigado a ficar ajoelhado em grãos de feijão quando fazia malcriação na escola.
Dico, como era chamado pela família, começou a jogar futebol no time infanto-juvenil do Canto do Rio, depois pelo Sete de Setembro - criado por iniciativa de seu pai - e, finalmente, pelo Bauru Atlético Clube. Aos 15 anos, foi levado pelo ex-jogador Valdemar de Brito para treinar pelo Santos, onde brilhou e conquistou inúmeros títulos.
Na Seleção Brasileira, Pelé foi chamado ainda com 16 anos, dez meses depois de chegar ao Santos, e estreou em 1957 na derrota para a Argentina por 2 a 1, pela extinta Copa Rocca - foi dele o gol brasileiro. Fez 114 gols em 95 partidas pela Seleção, tendo conquistado as Copas de 1958, 1962 (onde se machucou na segunda partida) e 1970.
Após os títulos pela Seleção e pelo Santos - foram 10 campeonatos paulistas, duas Libertadores e duas Copas Intercontinentais (atual Mundial de Clubes) - e do milésimo gol - marcado em 1969, no Maracanã, contra o Vasco -, Pelé aventurou-se pelo futebol americano, onde atuou pelo New York Cosmos entre 1975 e 1977, com o objetivo de difundir o futebol na terra da bola oval.
Depois de pendurar as chuteiras, a vida de Pelé não ficou menos movimentada. Antes mesmo de encerrar a carreira, se formou em Educação Física pela Universidade Metropolitana de Santos. Namorou a apresentadora de TV Xuxa. Foi ministro dos Esportes de 1995 a 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Nessa função, aprovou mudanças na Lei Zico e a legislação, que passou a ser conhecida como Lei Pelé, foi criticada por muitos dirigentes e especialistas do desporto.
Pelé parou uma guerra na África, em 1969, gravou inúmeros comerciais de televisão, gravou vídeos em que tentava ensinar a arte de jogar futebol, jogou com camisas de outros clubes em amistosos e excursões - como Fluminense, Flamengo e Vasco -, recebeu o título de "Sir" da Ordem do Império Britânico, deu (ou melhor, esqueceu de dar) a bandeirada final no GP do Brasil de Fórmula 1, em 2002...
Deu nome ao principal estádio de Alagoas - o Rei Pelé -, inaugurado em 1970. Foi eleito pelo jornal francês "L'Équipe" o Atleta do Século, em 1981. A mesma honraria foi concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1999. Em eleição realizada em 2000 com ex-atletas, dirigentes e ex-técnicos, a Fifa o elegeu como o Melhor Jogador de Futebol do Século XX.
O APELIDO
O jovem Edson Arantes do Nascimento era chamado de Dico pela família. O apelido Pelé veio depois, numa história repleta de ironias. Assistindo ao jogo de seu pai em São Lourenço, cidade próxima a Três Corações, o menino de 5 anos ficava maravilhado com as defesas do goleiro Bilé, destaque nos jogos de futebol da região. Só que o garoto não conseguia pronunciar o nome do goleiro direito e gritava "Pilé, Pilé". A criançada ficava brincando com o garoto sobre a pronúncia errada e o começaram a chamar de Pelé. O apelido chateou o garoto, mas pegou e perdura até hoje.
Filho de João Ramos do Nascimento - o popular Dondinho, que também foi jogador de futebol - e de dona Celeste Arantes do Nascimento, Pelé mudou-se com a família para Bauru, no interior de São Paulo, em 1946. Menino levado, conta que era obrigado a ficar ajoelhado em grãos de feijão quando fazia malcriação na escola.
Dico, como era chamado pela família, começou a jogar futebol no time infanto-juvenil do Canto do Rio, depois pelo Sete de Setembro - criado por iniciativa de seu pai - e, finalmente, pelo Bauru Atlético Clube. Aos 15 anos, foi levado pelo ex-jogador Valdemar de Brito para treinar pelo Santos, onde brilhou e conquistou inúmeros títulos.
Na Seleção Brasileira, Pelé foi chamado ainda com 16 anos, dez meses depois de chegar ao Santos, e estreou em 1957 na derrota para a Argentina por 2 a 1, pela extinta Copa Rocca - foi dele o gol brasileiro. Fez 114 gols em 95 partidas pela Seleção, tendo conquistado as Copas de 1958, 1962 (onde se machucou na segunda partida) e 1970.
Após os títulos pela Seleção e pelo Santos - foram 10 campeonatos paulistas, duas Libertadores e duas Copas Intercontinentais (atual Mundial de Clubes) - e do milésimo gol - marcado em 1969, no Maracanã, contra o Vasco -, Pelé aventurou-se pelo futebol americano, onde atuou pelo New York Cosmos entre 1975 e 1977, com o objetivo de difundir o futebol na terra da bola oval.
Depois de pendurar as chuteiras, a vida de Pelé não ficou menos movimentada. Antes mesmo de encerrar a carreira, se formou em Educação Física pela Universidade Metropolitana de Santos. Namorou a apresentadora de TV Xuxa. Foi ministro dos Esportes de 1995 a 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Nessa função, aprovou mudanças na Lei Zico e a legislação, que passou a ser conhecida como Lei Pelé, foi criticada por muitos dirigentes e especialistas do desporto.
Pelé parou uma guerra na África, em 1969, gravou inúmeros comerciais de televisão, gravou vídeos em que tentava ensinar a arte de jogar futebol, jogou com camisas de outros clubes em amistosos e excursões - como Fluminense, Flamengo e Vasco -, recebeu o título de "Sir" da Ordem do Império Britânico, deu (ou melhor, esqueceu de dar) a bandeirada final no GP do Brasil de Fórmula 1, em 2002...
Deu nome ao principal estádio de Alagoas - o Rei Pelé -, inaugurado em 1970. Foi eleito pelo jornal francês "L'Équipe" o Atleta do Século, em 1981. A mesma honraria foi concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1999. Em eleição realizada em 2000 com ex-atletas, dirigentes e ex-técnicos, a Fifa o elegeu como o Melhor Jogador de Futebol do Século XX.
O APELIDO
O jovem Edson Arantes do Nascimento era chamado de Dico pela família. O apelido Pelé veio depois, numa história repleta de ironias. Assistindo ao jogo de seu pai em São Lourenço, cidade próxima a Três Corações, o menino de 5 anos ficava maravilhado com as defesas do goleiro Bilé, destaque nos jogos de futebol da região. Só que o garoto não conseguia pronunciar o nome do goleiro direito e gritava "Pilé, Pilé". A criançada ficava brincando com o garoto sobre a pronúncia errada e o começaram a chamar de Pelé. O apelido chateou o garoto, mas pegou e perdura até hoje.
FRASES DO REI
"Fui Pelé em criança, continuei Pelé no futebol e serei Pelé até... quando Deus quiser"
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"O que eu ouvia me chateava tanto que eu ia lá e arrebentava o time adversário"
Sobre ofensas racistas no futebol, em entrevista à revista "Veja".
"Primeiro compararam com Di Stéfano, depois Cruyff, depois ele (Maradona) e agora o Ronaldinho, e o nome que sempre fica é o meu".
Em 2005, ao ser perguntado sobre o que achava dos argentinos considerarem Maradona o melhor de todos os tempos.
"Entrei sem estar 100%. Tomei uma decisão: não jogo mais em Mundial, dou azar!"
Depois da eliminação na Copa de 1966, para Portugal, no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Banks fez, para mim, a maior defesa da Copa"
Sobre a defesa do goleiro inglês numa cabeçada sua, no jogo contra a Inglaterra na Copa de 1970.
"Se estivesse lá o Brasil iria ganhar ou então, se meu pai estivesse jogando, o Brasil ia fazer o gol que precisava"
Aos pés de uma imagem de Jesus Cristo, logo após a derrota do Brasil para o Uruguai na final das Copa de 1950.
"Pode ver, por filmes e fotografias, que eu não apareço nos festejos após a grande conquista (de 1970). Não porque não gostasse. Tinha um compromisso com Deus"
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"É melhor parar no topo, em forma, em boas condições, do que ser forçado a parar por deficiência técnica"
Sobre a aposentadoria da Seleção, em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Não saio do Brasil e nem do Santos. Vou encerrar carreira aqui."
Antes de defender o New York Cosmos, dos Estados Unidos, após a primeira "aposentadoria".
"Sempre joguei sem posição fixa, como um "líbero atacante". Recuava ou avançava, dependendo das condições. Atuava na esquerda ou na direita, independentemente."
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Quiseram até me raptar"
Sobre as homenagens que recebeu em Dacar, no Senegal, durante uma parada para abastecimento do avião que ia para a Europa
"Era um povo humilde, que parecia pedir a mim para salvá-lo, como se eu fosse um deus"
Sobre as excursões que fez à África
"Esse lance serviu para mostrar que eu não estava míope. Não saiu o gol, mas foi a jogada mais comentada da Copa"
Sobre o gol de cobertura que não fez contra a Tchecoslováquia, na Copa de 70
RECORDES
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"O que eu ouvia me chateava tanto que eu ia lá e arrebentava o time adversário"
Sobre ofensas racistas no futebol, em entrevista à revista "Veja".
"Primeiro compararam com Di Stéfano, depois Cruyff, depois ele (Maradona) e agora o Ronaldinho, e o nome que sempre fica é o meu".
Em 2005, ao ser perguntado sobre o que achava dos argentinos considerarem Maradona o melhor de todos os tempos.
"Entrei sem estar 100%. Tomei uma decisão: não jogo mais em Mundial, dou azar!"
Depois da eliminação na Copa de 1966, para Portugal, no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Banks fez, para mim, a maior defesa da Copa"
Sobre a defesa do goleiro inglês numa cabeçada sua, no jogo contra a Inglaterra na Copa de 1970.
"Se estivesse lá o Brasil iria ganhar ou então, se meu pai estivesse jogando, o Brasil ia fazer o gol que precisava"
Aos pés de uma imagem de Jesus Cristo, logo após a derrota do Brasil para o Uruguai na final das Copa de 1950.
"Pode ver, por filmes e fotografias, que eu não apareço nos festejos após a grande conquista (de 1970). Não porque não gostasse. Tinha um compromisso com Deus"
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"É melhor parar no topo, em forma, em boas condições, do que ser forçado a parar por deficiência técnica"
Sobre a aposentadoria da Seleção, em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Não saio do Brasil e nem do Santos. Vou encerrar carreira aqui."
Antes de defender o New York Cosmos, dos Estados Unidos, após a primeira "aposentadoria".
"Sempre joguei sem posição fixa, como um "líbero atacante". Recuava ou avançava, dependendo das condições. Atuava na esquerda ou na direita, independentemente."
Em depoimento no livro "Pelé - O Supercampeão", de Orlando Duarte.
"Quiseram até me raptar"
Sobre as homenagens que recebeu em Dacar, no Senegal, durante uma parada para abastecimento do avião que ia para a Europa
"Era um povo humilde, que parecia pedir a mim para salvá-lo, como se eu fosse um deus"
Sobre as excursões que fez à África
"Esse lance serviu para mostrar que eu não estava míope. Não saiu o gol, mas foi a jogada mais comentada da Copa"
Sobre o gol de cobertura que não fez contra a Tchecoslováquia, na Copa de 70
RECORDES
Com 1.284 gols, é o jogador com maior número de gols em toda a história, superando o também brasileiro Friedenreich (1.239). É o único jogador a ganhar três títulos de Copa do Mundo (1958, 1962 e 1970). É o maior artilheiro em uma temporada do Campeonato Paulista (fez impressionantes 58 gols na edição de 1958). Mais vezes artilheiro do Paulistão (11), maior artilheiro da Seleção Brasileira (95 gols), maior artilheiro em uma temporada (127 gols em 1959).
Calma que ainda não acabou! Precoce, foi o atleta mais jovem a ser campeão mundial (em 1958 tinha 17 anos), o mais jovem a ser bicampeão do mundo (com 21 anos em 1962), o mais novo a ser artilheiro do Paulistão (aos 17 anos em 1957). Ao marcar sobre País de Gales, em 1958, tornou-se (e é até hoje) o mais jovem a marcar gol em Copas.
Calma que ainda não acabou! Precoce, foi o atleta mais jovem a ser campeão mundial (em 1958 tinha 17 anos), o mais jovem a ser bicampeão do mundo (com 21 anos em 1962), o mais novo a ser artilheiro do Paulistão (aos 17 anos em 1957). Ao marcar sobre País de Gales, em 1958, tornou-se (e é até hoje) o mais jovem a marcar gol em Copas.
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