“A história começa com uma maldição indígena que tem origem no Século XIX e que passa, através de várias gerações, até chegar no protagonista Solano (Murilo Rosa), que é um homem marcado para morrer”, explica o autor Walther Negrão.
Segundo o diretor geral Marcos Schechtman, o Araguaia é uma região a ser desbravada pela televisão. Ele também considera que, mesmo com a evolução das telecomunicações, as cidades de Goiás por onde foram rodadas cenas da novela – São Félix, Luís Alves e Pirenópolis – ainda mantêm origens e velhos costumes.
“O Pantanal e a Amazônia, por exemplo, já foram cenários de algumas histórias e já são suficientemente conhecidos. A bacia do Araguaia não é tão popular e carrega uma história plena, que passa pela questão indígena, pela Guerrilha e pela veneração que os habitantes do Centro-Oeste têm pelo rio”, avalia Schechtman.
O drama do protagonista Solano, Murilo Rosa, tem origem em uma maldição indígena lançada sobre as mulheres de sua família, em 1845. Esse antigo feitiço condena à morte, à beira do rio Araguaia, todos os homens de sua família. Por isso, sua avó Antoninha, vivida por Regina Duarte, se viu obrigada a entregar o filho Fernando, papel de Edson Celulari, ainda pequeno aos cuidados da amiga Mariquita, Laura Cardoso.
Desconhecendo o passado, Solano vai pela primeira vez à terra da avó para conhecê-la e decide desafiar a sina de homem marcado para morrer. No Araguaia, ele vive uma grande paixão com Manuela, Milena Toscano, filha de seu maior inimigo, Max, interpretado por Lima Duarte. Estela, personagem de Cléo Pires, e madrasta de Solano, vai fazer de tudo para conquistar o coração do enteado e Vitor Villar, noivo de Manuela, vivido por Thiago Fragoso, não vai deixar que o herói consiga tudo assim tão fácil.
Ao todo foram 40 dias em que elenco e produção estiveram na região do Araguaia. O rio nasce no estado de Goiás e faz divisa natural entre Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.
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